sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Último acusado da morte de Décio Sá tem audiência adiada



O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Osmar Gomes dos Santos, redesignou para o período de 16 a 19 deste mês a audiência de instrução do processo contra o advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, um dos 12 acusados do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, na capital. A audiência começa às 8h, na sala de sessões do 1º Tribunal do Júri, localizada no 1º andar do Fórum Des. Sarney Costa, no Calhau.

Como o Instituto de Criminalística (Icrim) só deve enviar nesta sexta (6/9) à Justiça o laudo para inclusão no processo, o magistrado, por cautela, redesignou nova data para audiência que estava marcada para a segunda-feira, pois a defesa do acusado não teria tempo hábil para analisar o documento. A juntada do laudo do Icrim foi determinada em medida liminar, no mês passado, pelo desembargador do Tribunal de Justiça, José Luiz Almeida, que mandou também, a pedido do advogado, juntar as mídias de interceptações telefônicas, além de outros documentos.

Os outros 11 acusados já foram pronunciados pela Justiça para julgamento pelo júri popular, pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha.


Entenda o caso 

 O jornalista Décio Sá, 42, foi executado a tiros, por volta das 23h, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril de 2012. Após mais de 50 dias de investigações, a polícia prendeu os sete suspeitos de envolvimento no caso, apresentando os participantes da quadrilha em entrevista coletiva, no dia 13 de junho.


Segundo a polícia, as denúncias do blog do jornalista Décio Sá - sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões - foram as causas que levaram à sua execução. A morte do jornalista, segundo o assassino confesso Jhonatan de Souza Silva, teria custado R$ 100 mil, valor que não foi pago integralmente.

O calote teria sido um dos motivos da volta de Jhonatan a São Luís que queria cobrar a dívida. Contudo, com a sua prisão, a polícia conseguiu desvendar o assassinato do jornalista e iniciou a investigação de outros delitos cometidos pela quadrilha.

A quadrilha comandada por Gláucio Alencar Miranda Pontes Carvalho, de 34 anos e pelo pai dele José de Alencar Miranda Carvalho, 72 anos, presos na Operação Detonando como mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá, atuava principalmente nas regiões do Munim e baixada maranhense. 
o blog do jornalista Marcial Lima, um dos profissionais mais bem informados no jornalismo investigativo e policial do maranhão, trouxe à tona os nomes de algumas prefeituras envolvidas com agiotagem, na época citou por exemplo, a prefeitura de Turilândia, uma das mais novas e pobres do Maranhão, que há muito vem sendo comandada por Curió e seus familiares como a campeã no esquema da agiotagem, depois apareceram as prefeituras de Cururupú, Serrano do Maranhão, Mirinzal, Central do Maranhão, Rosário e Icatú.

Com informações do blog do Gilberto Leda e do G1 Maranhão

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